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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Corinthians e Boca Juniors disputarão sua primeira final de competição continental na história. Na verdade, era para ser a segunda decisão entre ambos. Isso porque em 1956 os dois times chegaram às finais da Copa do Atlântico (não existia Libertadores na época), mas os jogos foram cancelados, e o torneio simplesmente não teve campeão.
Factóides espalhados na internet apontam o Corinthians como o campeão do torneio de 1956. Diversos sites divulgam história de que o time paulista havia vencido o primeiro jogo das finais por 3 a 2, em julho de 56, na Bombonera, e teria ficado com o título, já que o Boca teria se recusado a fazer um terceiro jogo, que seria em São Paulo.
As duas equipes nunca fizeram a final da Copa do Atlântico, reforça o historiador e jornalista Celso Unzelte, que desenvolveu o 'Almanaque do Timão', uma das referências em estatísticas do clube.
'Corinthians e Boca Juniors se classificaram para a decisão, mas as finais acabaram não ocorrendo por falta de datas. Ficou no ar quem seria o campeão. Os jogos não aconteceram e não houve campeão', comentou Unzelte.
Na história de jogos do Boca também não consta o registro da final, destacando apenas a semifinal contra o Lanus, em 56. Nas semifinais da Copa do Atlântico de 56, o Corinthians passou pelo São Paulo.
Outra história propagada pela internet dava conta de que a decisão da Copa do Atlântico tinha peso de uma Libertadores, então inexistente (começou em 1960). O jornalista e historiador Celso Unzelte ironiza.
'Comparar Copa do Atlântico com Libertadores é coisa de santista, que acha que o Robertão [torneio Roberto Gomes Pedrosa] é o mesmo que o Brasileirão. A Copa do Atlântico era um torneio amistoso e restritivo. Tanto não tinha caráter oficial que o Corinthians estava direcionado para o Campeonato Paulista de 56'.

17 anos atras corinthians conquistava a primeira copa do brasil

Na última quinta-feira (21), a República Popular do Corinthians amanheceu feliz após a classificação para a primeira final de Libertadores da história do Clube. Além dos sorrisos por avançar na competição, a Fiel torcida rememorou a conquista de um título inédito para o Timão neste dia 21 de junho. Há 17 anos, o alvinegro do Parque São Jorge fez a sua primeira final de Copa do Brasil. A equipe comandada por Marcelinho foi campeã em cima do Grêmio após duas vitórias na grande decisão de 1995.
A campanha durante a Copa do Brasil foi impecável, com oito vitórias e dois empates em 10 jogos. A caminhada rumo ao primeiro título da competição teve início no dia três de março, no estádio José Fragelli, contra o Operário-MT. O Timão empatou em 1 a 1 e levou a decisão para São Paulo, onde ganhou por 4 a 0, com dois gols de Célio Silva. Classificado para as oitavas de final, o Corinthians venceu as duas partidas contra o Rio Branco-AC em um show de Marcelinho. No Acre, o placar foi de 3 a 0. No Pacaenbu, 2 a 0.
© Daniel Augusto Jr/Placar (Reprodução Proibida)

Autor de três gols, Viola comemora o seu 100º gol com a camisa do Corinthians na goleada sobre o Vasco por 5 x 0, na semifinal da Copa do Brasil de 1995; Clique na imagem e acesse a galeria completa
Nas quartas de final, um duelo difícil contra o Paraná Clube foi vencido pela equipe do Parque São Jorge. Após empatar em 0 a 0 no Alto da Glória, mais uma vitória no Pacaenbu: 2 a 1. Ao chegar à semifinal, o Corinthians teve o Vasco pela frente. No Maracanã, o Timão bateu o adversário por 1 a 0, com gol de Marcelinho. NoPacaenbu, um show para a Fiel que resultou em uma goleada de 5 a 0. O artilheiro Viola balançou a rede três vezes © Edison Vara/Placar (Reprodução Proibida)

Time do Corinthians campeão da Copa do Brasil, na decisão em Porto Alegre: Bernardo, Vítor, Henrique, Zé Elias e Ronaldo; Silvinho, Marques, Viola e Marcelinho Carioca; Clique e veja mais fotos da conquista
A final contra a equipe do Grêmio teve dois capítulos de pura tensão, porém com um desfecho feliz para o Corinthians. No estádio do Pacaenbu 14 de junho, a Fiel viu Marcelinho decidir mais uma vez. No primeiro tempo, após cobrança de falta ensaiada, o pé de anjo alçou a bola na área para a conclusão certeira de Viola. Com o empate da equipe gaúcha aos 20min do segundo tempo, duelo e título pareciam escapar com o critério do gol fora de casa. Eis que o camisa 7 estava ali novamente. E na hora certa. Apenas sete minutos depois, cobrança de falta próxima à linha da grande área, Marcelinho ajeita a bola, observa o goleiro e coloca em seu contrapé. Gol do Corinthians e mais uma obra com marca registrada.
Na finalíssima, 47 mil pessoas lotaram o Olinpico e viram a equipe do Parque São Jorge se sagrar campeã da primeira Copa do Brasil do Clube. Em jogo tenso controlado pela equipe paulistana, Marcelinho deixou novamente a sua marca. Depois de passe de Marques para Viola, Adilson cortou o lance com um carrinho e entregou o lance para o camisa 7, livre, bater para o fundo das redes.
© Pisco del Gaiso/Placar (Reprodução Proibida)

O goleiro Ronaldo vibra com seus companheiros após o final do jogo no olinpicoA festa que começou ainda no olinpico não teve mais fim. Um mês e meio depois o Corinthians seria campeão novamente. Dessa vez em cima do Palmeiras, pelo Campeonato Paulista, o Timão quebrou a série de três derrotas para o rival em decisões de campeonatos. Em Copas do Brasil, o título viria mais duas vezes nesse espaço de tempo: em 2002 e em 2009.
© Edison Vara/Placar (Reprodução Proibida)

Marcelinho Carioca, Zé Elias e Henrique erguem o troféu da Copa do Brasil; Clique na foto e veja a galeria completa no site da Placar

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Depois de ver diversos goleiros passarem, sem grande sucesso, pela meta corintiana nos últimos anos, a torcida alvinegra está deliciada com as seguidas boas atuações de Cássio. O goleiro, que chegou como terceiro reserva no início da temporada, assumiu a titularidade quando Júlio César foi barrado e vem se destacando. Contra o Santos, novamente brilhou, garantindo a vitória num chute perigoso de Juan.

De um quase desconhecido, Cássio já começa a sentir a fama. 'Estou vivendo o momento, sei que mudou bastante, sai na rua, tem o carinho das pessoas, que pedem para tirar foto, e isso é muito bom. Mas tem de ter tranquilidade, saber que precisa continuar jogando para as coisas continuarem assim e para chegar ao objetivo que é ser um ídolo do Corinthians', disse o goleiro, nesta quinta, em entrevista coletiva.
Com a vitória por 1 a 0 conquistada nesta quarta-feira à noite na Vila Belmiro, o Corinthians joga por um empate, quarta que vem, no Pacaembu, para avançar a uma inédita final de Libertadores. Cássio sabe que será difícil relaxar nesta semana de intervalo entre um jogo e outro.
'Não tem nem como relaxar, tivemos grande resultado, mas nada está definido, está aberto. É continuar treinando, focado para próxima semana tentar a classificação. Temos de continuar fazendo o que vinha no dia a dia, sem mudar nada, estar bem concentrado e tentar melhorar o que não está bem', comentou o goleiro.
Apesar do foco na Libertadores, Cássio não esquece o Brasileirão e quer jogar contra a Ponte Preta, neste domingo, em Campinas. 'É complicado (não pensar na Libertadores), tem hora tenta não pensar, mas não tem como. Estamos na semifinal, a gente sabe da pressão, de como torcedor e nós queremos ganhar esse campeonato, não conseguimos ficar 100% focados no Brasileirão. Mas queremos vencer a Ponte Preta e eu estou à disposição.'

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Por que ser corinthiano?


Não existe uma explicação para tornar-se Corinthiano. Acredito na doutrina espírita que diz sobre evolução do espírito, de encarnação para encarnação. Deve ser isso, uma alma nunca regride, sempre evoluí. Depois de passar por várias vidas, todos se tornam Corinthianos. Um espírito pode evoluir em vida, corrigir erros do passado.

Corinthiano fanático é pleonasmo. O Corinthians é assim: ou se ama, ou se odeia. Ele sempre desperta nas pessoas algum sentimento. Incomoda. Entra cutucando. Machucando. Deixando feridas que não cicatrizam. É por isso que tem tanto anti-Corinthiano. É fácil reconhecer um anti-Corinthiano. Sempre cabisbaixo, olhar triste, rancoroso e magoado, é o tipo mais invejoso que existe. Odeia a felicidade alheia. E, como todo Corinthiano é muito feliz, ele é anti.

É muito mais fácil reconhecer um Corinthiano. Apaixonado, obstinado, esbanja alegria por onde passa. Capaz de qualquer coisa por aquilo que acredita. "Na vitória ou na derrota eu grito forte: Corinthiano eu serei até a morte."

Ser Corinthiano é mais do que isso. É roer unhas, dedos e cotovelos quando o Timão joga, mesmo que esteja ganhando de 10 a zero. É vibrar cada segundo, aplaudir cada jogada, enfrentar horas de chuva, de frio e de calor, para ver o Corinthians jogar na quarta-feira à noite, em Xiririca da Serra, contra o XV de Piri-Piri. É mentir para o patrão, "matar" mãe, avó e tia toda semana para não perder o emprego. Deixar de entregar trabalho na faculdade e não ser reconhecido pela professora de quarta-feira porque você só assistiu a uma aula dela durante todo ano para ver o Timão jogar. Ficar de castigo sábado à noite, porque mentiu para mãe dizendo que ia bater uma bolinha com os amigos e embarcou com os Gaviões para o Couto Pereira. Juntar cada centavo para comprar a nova camisa que chega a custar ¼ do salário.

É reconhecer que é sofredor. Todo Corinthiano é sofredor sim, porque a gente sente na pele, como uma faca entrando no peito e rasgando o coração, cada jogada errada, cada passe mal dado, cada bola fora do gol, cada gol tomado, cada cartão amarelo, vermelho, derrota, escanteio, lateral, falta. Por cada jogador bom que é vendido, ou aquele que não dá certo, que não joga nada, que só quer dinheiro. A gente sofre com os mercenários que vem e que vão, cartolas, preço de ingresso, tabela mal-feita, adversários fracos. Tudo isso maltrata o Corinthiano porque nós amamos o futebol.

Torcer para o Corinthians é como um casamento para vida toda. É dormir e acordar pensando nele, é contar da má fase para os amigos e da boa fase para os inimigos. É saber que namorar são-paulino, palmeirense, santista ou qualquer torcedor de outro time, nunca dará certo. Porque Corinthiano está mais no Pacaembu do que em casa, está mais no Morumbi do que na escola, está mais no Canindé do que no bar, está mais na Vila do que na padaria.

Corinthians não é para qualquer um, não é moda. Só nasce no coração dos humildes e daqueles que estão preparados para abrigar um amor de mãe. Amor maior que o peito, orgulho de ser e assumir aquilo que é sob qualquer circunstância. Muitos não estão preparados para isso. Basta apenas paciência, treino, humildade para reconhecer os erros e, talvez, nascer mais muitas e muitas vezes. Só quem é Corinthiano sabe do que estou falando.
Os 10 Mandamentos do corinthiano : 1º Todos os times tem uma torcida, o Corinthians é uma torcida que tem um time. 2º O maior defeito da cidade de São Paulo é naum se chamar Corinthians. 3º O que importa naum eh vencer, e sim torcer para o Coringão. 4º A torcida do Corinthians vai ver o time jogar, e naum apenas ganhar. 5º Corintiano fanático eh redundante. Ser corintiano já significa ser fanático. 6º O corinthians eh mais q um time de futebol. É uma religião. 7º Quando o Corinthians perde, a alma do mundo entristece. 8º Quando o corinthians perde, a culpa eh do juiz. 9º Com razão ou sem razão, o Corinthians tem sempre razão. 10º Acima do Corinthians, só Deus, q também eh corintiano.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

sábado, 2 de junho de 2012